PARAÍSO, NUM DEIXA ANDAR...
PARAÍSO, NUM DEIXA ANDAR...
Este jardim, à beira-mar plantado,
Poderia ser tal apregoado paraíso,
Caso por devidamente governado
E nalgum povo a seu perfeito ciso!...
Disto, há séculos, que não passou,
Tamanho comodismo, deixa andar
E que, de igual, pelo futuro remou,
Por triste mar em que se irá afogar!...
É a sina, pelo longínquo triste fado
E por tabernas da amargura cantado,
Aplaudido, em vinho de apodrecido...
Mentes, sem sentido, no adormecido,
Varridas de pensamentos peculiares,
No plural e feitos carneiros aos pares!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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