Tanto eu, como eles, nos sentámos, Olhando ao longe, depois de longa viagem, Presos naquilo que tanto pensámos E sabendo nós o quanto é preciso coragem...
Assim ficámos, todos à mesma volta, Cada qual assente a mesmíssimo problema, Por este mundo e com Diabos à solta, Sem que saibamos o destino de tal dilema!...
Somos poucos, vindos do mar e do ar, Diversos descendentes desta perdida Terra, Confusos, sem saber para onde remar, Num bote corroído e quem nele se encerra!...
Lança-se a discussão entre os irmãos, Todos aqueles presentes e pelos ausentes, À urgente prioridade de dar as mãos...
Pois que tudo cai de podre ao redor, Onde a Natureza é presa das nossas mentes, Pelo homem e sem ouvir a sua dor!...