Um dia, as trevas serão lavadas com a luz, Não do Sol, mas da procurada esperança... Pela derradeira homenagem ao Universo, Em que o homem elevará todo o ser vivo, Sentido no esplendor do maior respeito, Ao céu, às nuvens, o baloiçar dos oceanos, Às rochas que rodeiam os frondosos rios, Montes e vales, num colorido das plantas!... Então, cada um saberá a força que produz, Deixando que as guerras sejam lembrança, Pelo silêncio e que até então controverso, Num tão ébrio momento de glória e altivo, Sentindo a frescura do vento contra o peito, Olhando a distância do olvidado pelos anos, Entre sorrisos e abraços, festins quão vários, Hinos de paz, num novo raiar e até às tantas!...