PENA, NESTE CHEGAR...
PENA, NESTE CHEGAR...
Não tenho medo de partir,
Porém, pena a este chegar…
O tempo, sem saber onde ir
E sem nada ao que alcançar…
Fico inerte nesta dimensão,
Do vazio ao qual chegámos,
Perdidos, à maior confusão,
Anestesia em que andámos…
Tal barro, lançado à parede,
Nalgum cálculo a que pegue
E na esperança ao que segue…
Sinto o cheiro, no que fede,
No horror de quem cá fica,
Pois que a corda não estica!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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