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RELAÇÕES PROIBIDAS...

 

Relacões proibidas II.jpg

RELAÇÕES PROIBIDAS...

Relações, sentimentos tão discutidos,
Novas pinturas e por algum presente,
Pelas aguarelas de qual certo passado,
Recentes óleos, em quadros coloridos...
Traços de pincel, de trás para a frente,
Neste barco futuro, demais ancorado!...

Vidas, amores, em traços de rascunho,
Adormecidos e numa qualquer gaveta,
Chaves ferrugentas e tanto esquecidas,
Em demais voltas, nas quais me ponho...
Cores perfeitas, sumidas numa sargeta,
Num qualquer rio e mar, desvanecidas!...

Fontes de águas, tais relações proibidas,
Promessas e pouco mais passando disso,
Tormentos, em ventos gélidos de Norte,
Por portas escancaradas, tão ressequidas...
Argumentos e num quanto compromisso,
Em pinceladas de vida e odores da morte!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

Pussycat - Mississippi

 

Pussycat - Mississippi.jpg

https://fb.watch/bZFzXOYep-/

Letra

Where you can hear a country song from far
And someone play the honky-tonk guitar
Where all the lights will go out one by one
The people join the song and the wind takes it away
Where the Mississippi rolls down to the sea
And lovers found the place they'd like to be
How many times before the song was ending
Love and understanding everywhere around
Mississippi
I'll remember you
Whenever I should go away
I'll be longing for the day
That I will be in Greenville again
Mississippi
You'll be on my mind
Every time I hear this song
Mississippi roll along
Until the end of time
Now the country song forever lost its soul
When the guitar player turned to rock 'n' roll
And every time when summer nights are fallin'
I will always be callin', dreams of yesterday
Mississippi
I'll remember you
Whenever I should go away
I'll be longing for the day
That I will be in Greenville again
Mississippi
You'll be on my mind
Every time I hear this song
Mississippi roll along
Until the end of time
Every time I hear this song
Mississippi roll along
Until the end of time

ESTA MINHA CERTEZA

Trompete de silêncio.jpg

ESTA MINHA CERTEZA

Ah, vivo esta certeza de ser capaz,
Seguir em frente, morto pela paz,
De vencer qual guerra e conflitos,
Protegendo tantos irmãos aflitos!...

Travar novas batalhas de violinos,
No final desta luta tocar os sinos,
Ouvindo, bem alto, paz e silêncio,
Entre escombros desse prenúncio...

Tocarei trompete, em tal alegria
E tamanha orquestra de combate,
Ouvindo silêncio a este disparate...

Por cada ser vivo que tenha salvo,
Da mais tenra idade, ao mais calvo...
Aplausos, de quem não foi sangria!

Manuel Nunes Francisco ©®
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TARDES DE CHUVA...

 

Tardes de chuva... I.jpg

TARDES DE CHUVA...

Com tal chuva no horizonte,
Neste cadeirão, no qual me estico,
Sinto-me um certo figurão de rico
E ébria inspiração de fonte...

Espreito a passarada e cuja chilreia,
Saltitando, na maior da irrequietude,
Sendo alma, a mais soberba panaceia,
Trazendo de volta a minha juventude...

Esta quietude, tamanha dimensão,
Geradora de sonhos, fuga à confusão
E qual fogueira, nesta doce solidão...

Crepitando, como chama de lareira,
Troncos ardendo pela tarde inteira,
Aquecendo-me a loucura da ilusão!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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PRAZERES INDISCUTÍVEIS...

 

Prazeres... II.png

PRAZERES INDISCUTÍVEIS...

Existem prazeres indiscutíveis...
Numa certa qualidade, comer,
No momento certo, cagar,
Na sede e no prazer, beber,
Aquando a bexiga cheia, mijar,
À margem e no amor, foder,
Pelo mundo divagar,
Sem a mente a escurecer,
Afastando dias de conjurar,
Seguindo prazeres infalíveis!...
Ouvir uma trovoada repentina,
Ver as cores do Sol, ao amanhecer,
Sentir a mão amada, pela surdina,
Ver o horizonte, pelo entardecer,
Admirar o chover, numa tarde calma,
O chilrear e partir dos pássaros, ao escurecer,
Lavando-nos as misérias da alma
E o não sentir a vida a desvanecer!...
Indiscutíveis prazeres...
E pelo que vieste a este mundo!...
Esquece, assim, os teus azares
E vive num quanto prazer profundo!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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NECESSIDADE DO CORPO...

Cacete - II.jpg

NECESSIDADE DO CORPO...

Já o corpo se contorcia,
Em tais lutas desvanecia
E sem que fosse espanto,
Por baixo de qual manto...

Provocando umas dores,
Idealizando uns sabores,
Esquecidos pelo espaço,
De tais flores no regaço...

Desejando algo e quente,
Que entrasse de repente
E ainda que fosse só leite...

Mesmo que levasse azeite,
Quão maior e pra aquecer...
Mas a fome para esquecer!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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A VIDA...

 

A vida... II.jpg

A VIDA...

De facto, a vida só tem um "v",
Enquanto o resto é só ida...
Bem-aventurado, quem a antevê,
Muito antes da despedida!...

Que ninguém faça cerimónia,
Viver, enquanto há vida,
Tampouco cante vitória,
Caso a tenha mais comprida!...

Pois, esta acelera de ré,
Como pavio de vela,
Como tinta, feita aguarela!...

Curta, de fio a pavio,
Desvanecida onda em navio
E à espera da sua maré!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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JÁ POUCO NOS DESPERTA...

 

Despertar a consciência.png

JÁ POUCO NOS DESPERTA...

Já pouco há que nos desperte,
Nem que um ferro nos espete,
Mas, pelo que a vida continua
E até que a morte apareça nua!...

E pelas maiores falinhas mansas,
Ao que não importam as mossas,
Havendo que preparar caminho,
Cujo nos persegue de mansinho!...

E lá espreitamos o fundo da rua,
Repleta de tais pedras, tão crua
E naquilo que um deus nos deu…

Esquecemo-nos de um diabo,
Ao dito empertigámos o rabo
E cada qual pelo que mereceu!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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SINAIS DO DESERTO...

Nuvem de poeira.jpg

SINAIS DO DESERTO...

Avançam sinais do deserto
E este cada vez mais perto...
Cai poeira, à falta de chuva
E cobrindo a água de turva!...

Nada mais que cor de barro
E sobre este chão que varro...
Pó tão fino, nublando a luz,
Nas nuances que tal produz!...

Sobrevivendo e vindo de Sul,
Do Norte de outro continente,
De braço dado com ar quente...

Escondendo o magistral azul,
De um imensurável Universo,
Numa cortina feita ao avesso!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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