Nesta contemporaneidade, poucos têm ideais, Já são tão raros aqueles de convicções!... Todo o mundo marcha por caminhos vassalais E pelos quais só procuram os milhões!...
Toda a gente se vende e nalgum desbarato, Nada importando, seguindo-se a melhor oferta, Pois que este mundo é freguês do aparato E vendedor de qualquer riqueza que desperta!...
E ai de quem seja pássaro de outros beirais, Pois que o melhor telhado lhe cairá em cima, Enquanto os demais se usarão dos serviçais!...
Os tais, que se vendem e irmãos venderão, Servindo a qual poesia, cuja tão-pouco rima, Mas seguindo escrita a semelhante cabrão!...