Manuel Nunes Francisco, a antologia Entre o Sono e o Sonho está pronta!
Manuel Nunes Francisco, é com muito gosto que anunciamos que a Antologia de Poesia Contemporânea “Entre o Sono e o Sonho - Vol. XIII” já se encontra pronta! Este é o 13.º volume desta obra, que acompanha a Chiado desde o seu primeiro ano. Foi também o volume em que recebemos mais participações, e para o qual selecionámos mais trabalhos. Publicámos uma antologia de poesia em 2 tomos, numa obra com mais de 1.200 páginas. Entre os trabalhos literários selecionados para esta antologia encontra-se o seu. Os 2 tomos desta obra estão divididos da seguinte forma: No 1.º encontram-se os trabalhos literários dos/as Autores/as cujo primeiro nome começa de A a J. No 2.º encontram-se os trabalhos literários dos/as Autores/as cujo primeiro nome começa de J a Z. Se tiver dúvidas sobre em qual dos volumes se encontra o seu trabalho literário, não hesite em contactar-nos. Devido ao agravamento da situação pandémica, e porque com todas as condicionantes daí decorrentes não conseguiríamos realizar um evento com o nível de qualidade a que os nossos eventos nos habituaram, não iremos realizar — pelo menos num futuro breve — um evento público de lançamento desta obra. De qualquer forma, se desejar adquirir a obra, a mesma tem um custo de 25€ por cada tomo e 40€ para ambos. Basta responder-nos a este email com a indicação de quantos exemplares deseja adquirir, e de que tomo ou ambos, bem como a morada para entrega, e daremos seguimento imediato à sua encomenda.
Manuel Nunes Francisco, aceite um grande abraço de toda a equipa da Chiado Books e os nossos votos de um Feliz Natal e de uma óptima entrada no Novo Ano, para si e para os seus.
Acama-se o Sol, no horizonte, Pela almofada chamada Terra, Abraçando a Lua, amada fonte, Cuja aguardava, atrás da serra... E enrolam-se, num lusco-fusco, Por entre promessas e carícias, Despertando o abstracto cusco, Em soberbos jogos de malícias... O gélido da noite torna-se ardor, Tal crepitante fornalha, que arde, Nas quantas achas feitas de amor... E de tão altas crepitam as chamas, Pelo quão da noite tornada tarde E cujo, amanhã, por novo aclamas!...
Escondo-me, pelas sombras da vida, Naquela penumbra de oportunidades, Busco o possível, antes da despedida, No mais do real e sem vaidades... Espreito, pelas frestas do imaginário, Esqueço a pesada tarefa da passagem, Torno-me a criança de qual infantário, Chapinhando na sujidade e sem lavagem... Apalpo, na escuridão, as pedras da calçada, Equilibrando-me nas mais escorregadias E sonhando outra via de mais desejada... Porém, sento-me e entro em reflexão, Pois que estou saturado de correrias, Assim como percalços sem qual razão!...
Sigo as estrelas, Já que estas não me seguem... Para mim, todas são belas, Mesmo aquelas que me neguem!... Arrasto-me nos seus rastos, Para que tal não me perca... Quero visitar quantos astros, Em quanta magia que os cerca!... Desejo ser o timoneiro, De qual nave e o primeiro, Que se afaste daqui para fora... Quero sentir a liberdade, Seguindo estrelas da verdade, Mas se apagam a toda a hora!...