AMANTES DO UNIVERSO
AMANTES DO UNIVERSO
Acama-se o Sol, no horizonte,
Pela almofada chamada Terra,
Abraçando a Lua, amada fonte,
Cuja aguardava, atrás da serra...
E enrolam-se, num lusco-fusco,
Por entre promessas e carícias,
Despertando o abstracto cusco,
Em soberbos jogos de malícias...
O gélido da noite torna-se ardor,
Tal crepitante fornalha, que arde,
Nas quantas achas feitas de amor...
E de tão altas crepitam as chamas,
Pelo quão da noite tornada tarde
E cujo, amanhã, por novo aclamas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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