ESCALADAS DE UMA VIDA
ESCALADAS DE UMA VIDA
Escalo todo o meu muro da existência,
Sem arnês, nem ferros, só com a alma,
Fazendo uso da tanta minha resiliência,
Assim trepando e por tal maior calma...
Sirvo-me das pedras e do que houver,
Enfiando as mãos por imprecisos buracos,
Obstáculos da vida e cujos nos fazem ver,
Todas as alturas e precipício dos fracos...
Arrasto-me, no quanto me for possível,
Sem olhar qualquer métrica das alturas,
Olhando o alto e no que mais concebível...
Para trás ficarão lágrimas e pernas doridas,
Uns arranhões feitos por pedras tão duras,
Mérito da sobrevivência e honras conseguidas!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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