ABRIRAM-SE AS PRISÕES...
ABRIRAM-SE AS PRISÕES...
Abriram-se as cancelas e prisões,
Sem se terem encontrado chaves
E sendo tempo de olear decisões,
Acabando, de vez, com entraves!...
Porém, as forjas ficaram quentes,
Já se catando novo e nobre metal,
Os artífices têm mentes ardentes
E mais inflamado é o vício mental!...
Metais e lucros, reluzem no correr
E haja fôlego para soprar a chama,
Ao que demais tenham de morrer...
A vida foi-lhes curta, não importa,
Tampouco porque caíram na lama...
Pois a outros o lucro bateu à porta!...
Manuel Nunes Francisco ©®
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