Sapos, cobras, alguns lagartos E eis que seguem as víboras!... Mas deixem-nos continuar, Tão-pouco são facínoras E não há que os atropelar... Porém, de outros estamos fartos... Os que mandam, sem saberem E dos que já sonham mandar!... Quantos se dizem ser, – sem serem! –, Bicharada leal e honesta, Simplesmente escória funesta E dando vontade de vomitar! Os pobres répteis, deixem-nos seguir, Pois nenhum mal nos fazem, São lagartixas, meras cascavéis, Humildes e inocentes animais, Mas não deixem os bichos fugir, Amarrem-nos, com cordas e cordéis, Correntes de ferro e algo mais, Terminando o resto com coragem!... Depois, façam churrascos, Deitem os ossos aos cães, Nalguma pia dos porcos, Coloquem as vísceras em frascos, Dancem, numa festa de loucos, Ricos, pobres, novos e anciães... Mas não sacrifiquem serpentes, Porém, todas as outras, – não poucas! –, Que, com as suas já vozes roucas, Nos mentem, com quantos dentes!...
Um destes dias sentei-me, Fartei-me de procurar E esperei... Mas nada veio ao meu encontro!... Então compreendi E, lentamente, levantei-me, Não valia a pena esperar E ali nada encontrei... Nem a paz me poisou nos ombros!... Nessa desmascarada hora decidi E parti para outro rumo, Pelo devasso adentro, Palmilhando entre assombros, Sacudi o corpo de conformismos, Como se fosse pó da pior viagem, Gritei, bem alto, chamei nomes a todos E a tudo!... Desmontei circos e ilusionismos E afastei-me da criadagem, Respirei fundo, recuperando bons modos E só ouvia, fazendo-me de mudo... Eram pessoas, aos gritos, por entre o fumo, Naquilo que já pouco restava... Era o mundo em labaredas E num ver quem mais dançava... Pelas direitas, como às esquerdas!... E riam, em risos de escárnio e orgulho, Rasgando as acetinadas roupas, Mostrando o bandulho, Dando ordens às suas tropas... Enquanto o mundo ardia E, nas chamas, tudo se confundia!... Naquele cais, aprontada tal partida, Embarquei, assim chegada a minha vez, Andando e sem sequer olhar para trás... Aqui e acolá, eram gestos de despedida, Decisão agridoce, em que cada se desfez... Porém, urgia fugir a um referido Satanás!... E a outros, cujos não ouviam os espasmos, De quantos ardiam, pelos seus marasmos!...
Vivo a realidade que outros não entendem enfrentar, Na ilusão em que mergulham, Em que a vela parece iluminar, Quando já deitou fogo à casa em que habitam... E não acordam, Sendo o mais lamentável!... São esses, por quem os sinos tanto dobram, As ovelhas deste mundo execrável! Semeio o futuro nas sementes do passado, Regando constantemente os sentimentos, Na salutar aprendizagem de uma vida, Numa regra constante aos acontecimentos, Lambendo o pavio de uma vela ardida E cuja iluminou este meu fado.. E, na penumbra do que busco, Procuro encontrar-me no desatino, Nas pegadas do areal da minha praia, De algumas tardes, ao lusco-fusco, Indomável paladino E até que a esperança não dê raia! Sonho a minha realidade, Sonhos que ninguém ousa desenhar, Travo lutas por quem não as quer travar, Aconchegados em colchas de falsidade, Rotas, sujas e sem coragem para as lavar... Ao relento, sobre as minhas pedras, me deito, Me recomponho de algum sonho desfeito... E terei saudades, se um dia não puder sonhar!...
Se dúvidas tivesse, deixei de as ter!... A sociedade portuguesa está mais que demonstrada, na sua opinião e castração pessoal, naquilo que procura e publica no facebook, lavagem de roupa suja, nada ultrapassando as lamechices do costume, obediência a um sistema e a sua perda de identidade pessoal! Quando alguém tem a ousadia de fugir à regra, denunciam-no à censura "facebookiana", que sabem estar ao serviço de um outro poder de censura... Tenho pena que tal gentalha não olhe em seu redor, esquecendo que têm amigos, filhos e netos, sendo esses que tal factura irão pagar, num futuro não muito longínquo, numa obediência, censura e obstrução de liberdade de pensamento, apontando o dedo à merda de progenitores que os puseram a este mundo e, cada vez mais, execrável fossa de merda. Assim, tal como já tinha anunciado no passado, irei deixar de partilhar, embora lentamente no tempo, certas e determinadas publicações, pelo que terão de me seguir através da minha página do Twitter, livre de tanta censura, assim como gente sem carácter e falta de cultura, cuja designação e identificação se segue, bastando carregar na hiperligação https://twitter.com/francisfotoPRO ... Lamento esta decisão, não tomada de ânimo leve, tal como qualquer inconveniência a possíveis lesados, na sua inocência, pagando por aqueles energúmenos da sociedade em questão. Bem-hajam, os que me têm seguido e continuarão, – certamente! –, na saúde e liberdade de expressão...
Chapinham os pássaros, Coaxam a rãs, Enquanto os corvos esvoaçam, Num negro de cetim, Espantados quanto a mim E rumando a novo horizonte, Sem que oiçam palavras vãs, Deste transeunte do momento, Em algo que de novidade conte, Por algum breve pensamento, Numa paragem de meus passos E a qual nem sequer se esforçam... Então sigo, entre pingos de chuva, Aquela morrinha, molha-parvos, Que me assenta como luva, Mas calmante aos meus nervos... Gente, essa nem vê-la, Salvo nos veículos que passam, Mortos-vivos e de pescoço erecto, Em frente, testa inclinada ao tecto, Adormecidos no jeito ao sustê-la, Na suposta cabeça que encaixam... Suave e serena, cai a morrinha, Minha injecção de acalmia, Que me sustenta a moleirinha, Por toda esta melancolia... E, um pouco além, um tareco mia, Pelo oculto do pouco que já se lia E eu parado, olhando ao redor, Limpando pensamentos de dor!... Já o crepúsculo se veste de escuro E a luz artificial ilumina o caminho, Já pouco se ouvindo, nalgum sussurro E chegado o tempo de seguir sozinho...
Para quem não se lembre, ou não tenha lido, lá mais para trás, transcrevo a cópia do essencial ao assunto: "(... Porém e noutro caso, um indivíduo do sexo masculino, na casa final dos 50, trabalhador num país da UE, – bastante afectado anteriormente pelo problema! –, na área da construção civil, tendo regressado a Portugal pelo Natal, lidando com toda a família e amigos, eu inclusive e por ligação familiar, por razões laborais teve que efectuar um teste de despistagem, a fim de embarcar para um país da América Latina e é-lhe diagnosticado o vírus, nunca tendo sentido qualquer sintoma anterior, pelo que entrou em confinamento... Até aqui, tudo bem, – dentro do mal! –, só que, esta pessoa, lidou com todos, inclusive com a companheira e em suposta intimidade, tendo esta feito o teste e dando negativo, assim como todos os restantes à sua volta! Questiono, somente, não querendo respostas fundamentalistas e absurdas, no que é que ficamos quanto à propagação do "BICHO"?!?... Viva a mascarada e palhaçada envolvente!!)"… Agora, após o tempo decorrido, esta mesma pessoa faz novo teste, dando de novo positivo, mas recebendo alta à quarentena e ao que lhe disseram poder sair para França, após uma explicação esfarrapada, recusando-lhe um terceiro teste, pelo que não seria preciso, pois iria novamente dar positivo, por norma e na explicação dada; porém, para outros senhores da nação, fazem-se em número diferente, pois são especiais "de corrida", enquanto os demais simplesmente servem para pagar impostos, enfim, dois pesos e duas medidas. Para que se saiba, quanto ao tratamento, nada passou de Ben-u-ron, pelos vistos medicamento milagroso e suficiente à COVID, além da normal quarentena, quando, anteriormente, todos diziam que este “BICHO” não se curava com a simples panaceia referida, prova de que algo estranho se passa, – estranho, mesmo! –, mas estando pronto para outra! Estranho, também, é e pelo facto de nunca ter tido sintomas e, caso não tivesse que ter feito o teste para embarcar, possivelmente nunca teria sido detectado, no entanto, – refira-se aqui! –, quando chegou de França e como dador de sangue, assim o voltou a fazer, sem nenhum obstáculo imposto, ou teste efectuado, ficando o plasma no banco de dádiva… e é muito estranho, estranho mesmo! Questiono se perceberam, ou se é preciso fazer um desenho?!... Não me liguem, porque sou doido!!