Eu já não sei o que é o tempo, Sabendo que nunca o saberei, Podendo ser o caminho limpo, Por caminhos que nunca andei... E talvez porque tal não tenha, Ou que não o queira percorrer E não corro para tirar a senha, Para o tempo em que morrer... Deleito-me a tempo presente E que o passado me ofereceu, Olhando um outro, lá à frente E em tudo o que este me deu... Questiono todo esse malvado, Tempo, que corre mais que eu, Que me vai deixando atrasado E por de quanto me prometeu... Indago tudo o que foi passado, Pelo mais pequeno momento, Por meu caminho e já cansado, Por um outro que não aguento... Esqueço-me da corda do relógio, Na esperança que ele não ande, Fazendo da sua caixa o refúgio, Para onde quer que me mande... Por ora, é tempo que não tenho E que não conseguirei encontrar, Num encontro de meu empenho E eu sem mais nada pra lhe dar!...
A Feira do Livro de Lisboa está agora totalmente confirmada e, como tal, venho confirmar a disponibilidade para participar numa sessão de autógrafos, no espaço local à Editora, com a duração de 50 minutos. A sessão de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa está marcada para o dia 11 de Setembro, às 15h. Conto com todos e com os livros adquiridos, ou a adquirir no local, nesta ocasião muito especial para todas as partes envolventes. Até lá, num grande abraço e muito obrigado!...
Gosto das cobras, mesmo de víboras... Essas apresentam-se na sua legitimidade!... Odeio certos ondeantes, piores que serpentes, Servidores do dono, obedientes e rastejantes E que não se deixam perceber nas sombras... Bichos, cheios de truques e falsidade! Cuspo em quantos me tentam cuspir E que silvam, para quem os quer ouvir, Cospem para o alto, sem saber onde vai cair, Essa bisga, que a eles há-de advir!... Gosto de répteis, não aqueles que também rastejam, Que lambem a calçada pela qual outros passeiam, Mas esconjuram quantos a quem as mãos beijam E se gabam de quem tanto conheceram!... Esses hipócritas, gente reles, escarro da sociedade, Frequentadores de seitas, vendedores de maldade, Intrujas e doutorados, em canudos de falsidades, Parasitas naquilo que anunciam ser verdades!... Só que não mudam a pele e esfolando a dos demais, Que o mundo não é dos inteligentes, ou intelectuais, Mas dos espertos, colocados nos mais altos pelouros E que nem trampa merecem, quanto mais louros!...
Gastei o ódio, Consumindo o amor que restava, Refugiei-me pelas areias do deserto E que tentam alcançar o mar... Esqueci-me da brisa aqui tão perto, Daquilo que à minha volta andava E de quem me diz amar... Não sei qual será meu fim e meu pódio, Portanto nada mais reclamo, Neste mundo de confusão, Não sabendo quem sou, nem quem chamo, Por quantos caminhos da razão... Gastei uma vida que me foi entregue, Sem conhecimento dos gastos E já não há nada que me sossegue, Porquanto me traz de rastos... Gastei tudo e nada mais me resta, A não ser o disparate, Deixando dúvidas nalguma festa, Enquanto resta e me arraste... Ódios, são desencontros passados E amor, caminhos mal trilhados, Desilusões, por entre tantas ilusões, Lágrimas e bater de corações, Pelo meio de quanta esperança, Num futuro e de lembrança!...
Vivemos num mundo, numa sociedade de fracos!... E indivíduos fortes, rastejando perante objectivos, Entre quem procura a destruição de semelhantes, Sem regras, nem meios, para alcançar nascentes!... Atropelam-se, pelas ruas, fábricas e mais que seja, Envenenam chefias, colegas, em desmedida inveja, Levando tudo pela frente, num tamanho lamaçal E afiando as garras!... Ai, de quem se forme igual!... São as guerras individuais, válidas para sobreviver E salve-se quem puder, que o importante é viver, Neste Universo de abutres, agiotas e ilusionistas, Pois que a vida são dois dias, caso assim o consigas!... É, – que não tenhamos dúvidas! –, acto de coragem, Quem ousa enfrentar os fracos, essa tal criadagem, Para os quais tudo está certo, em desafinado motor, Enquanto o destemor domina os que gritam... horror!... Dando provas de valor, sejam homens, ou mulheres, Nunca vendendo a sua alma, mastigando ansiedades E por percursos que nem sempre dos melhores fins... Decisões!... e cujos fracos fazem figura de arlequins!... Os fortes partem, por própria decisão e tão corajosa, Enquanto os fracos se vendem a qual figura viscosa E a qual limpam o rabo, engraxam tudo à sua volta, Estendendo-se pelo chão, como se estrume à solta... E os outros, dando a cara e rebocando algo de novo, Tais sofrem, na revolta, falam o silêncio de um povo E suportando as feridas de uma miserável sociedade, Partindo em nome de quem nunca deixaria saudade!... É este o Universo dos fracos e na coragem dos fortes, Em que uns são o barro e suportado por tais barrotes E para depois serem queimados, ao serviço da olaria, Sem um agradecer sequer... Sejam fortes, na agonia!...
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