Nesta fúnebre e atmosfera cinzenta, Indago toda essa tua mente nojenta, Em que apontas todos os teus dedos, Não por saberes, mas em tais medos, Dessa tua mão e tanto mais que suja... Sinto nojo de ser, como tu, português, Em que ajuízas quanta culpa ao chinês E que, coitado, como tu, tanto maruja, Sem perceber o qual destino de mar, Navegando e sem saber onde atracar... É a característica própria e deste povo, Apontar culpas, sem conhecer razões, Todos sabendo não ser nada de novo E, quem duvide, que tire conclusões!... A culpa, será de uma reles sociedade, Escondida no seu orgulho e vaidade, Seja ela qual e de quantas as ilusões E que cada deve olhar os seus botões, Pensando que tudo tinha conseguido, Através de um pedestal não merecido, Tal senhor de um universo comprado E, por quais erros, agora quão julgado!... Não tornem a noite ainda mais escura, Por tais trilhos e cuja demais insegura... E nem sequer me apontem como duro, Pois não é ocasião para qualquer muro!
Por este tempo de Semana Santa e atendendo a algumas mensagens que me são enviadas, as quais agradeço, como sempre tenho dito, não acredito em Deus, nem em qualquer conceito e escrito religioso, pelo facto de este ter sido elaborado pelo homem e à sua mão, em prol dos seus interesses e bem definidos. No entanto, para que se conste, não nego Cristo, como homem, na sua mais que perfeita filosofia de bondade, compreensão e perdão, factos pelos quais foi condenado e executado, como todos os de idêntico pensamento humanístico e universal, razões essas para que não seja esquecido a esta data, embora ridiculamente oscilatória quanto ao período de comemoração e por muito que se apontem explicações, pois que a natividade e a morte, têm dias únicos... Cristo terá sido a perfeição, tanto quanto outros, mais ou menos do seu tempo e pensamentos, enquanto a maioria dos homens a maior e mais perfeita das aberrações!...
Sigo pela berma, vendo as águas dadas, Que correm e como se fossem atrasadas... São correntes da chuva e pelas estradas, Abençoadas... e pena que abandonadas!
Por aqui e ali, acolá, eis algumas paradas, Essas, que se perderam, sós, estagnadas, Olhando o alto, fracas e tão maltratadas, Esperando um qual momento, cansadas!
Então, levando um empurrão, lá seguem E no destino mais próximo, o dito esgoto, Talvez por receio que por ali mais fiquem...
Ou, quem sabe, se nervosas e na espera, Talvez fartas daquele pássaro tão maroto, Cujo não pára de chapinhar e se esmera!...
Eis a soberba, desmascarada humanidade, A qual e quem tem unhas toca guitarras!... No certo, por quantas formigas e cigarras E, entretanto, a ditada hora da verdade!...
Cada qual e suas pulgas, coça para dentro E salvem-se aqueles que melhor puderem, Que tenham dinheiro e melhor souberem!... E os restantes?... Esses, vão levar no centro!...
É, esta, a mais perversa elite da sociedade, Que se pavoneia, afirmando-se de ditosa... E se manifesta sã, mas de tanto ingloriosa!...
Pelo que cada qual olha pela sua vontade E afastando-se de quão igual necessidade, Servindo-se a qual arte e de tão manhosa!...
Estou cansado, encostado às cordas!... Não sei qual a fonte de tanta estupidez, Surgida assim, sem mais nem menos E sempre que alguém abre a boca!... Há, cada vez mais, dúzias de iluminados, Sem a mais razoável sensatez, Com anos de experiência, ou meros fedelhos, Que nunca se olharam aos espelhos, Ou tão-pouco saíram da toca E sempre vendendo venenos, Não passando de subservientes e comprados!... Pobres pedantes e gente miserável, Chapinhando sempre nas bordas, Abrindo as asas, feitos de corvos, De mente pouco saudável E nunca passando de servos!... Estou cansado de tanta luta, De calçar as luvas, por tantos filhos da puta!...
Ao oferecer um livro aos seus amigos e familiares, eles vão agradecer!...
AMIGOS E MESMO QUE SÓ DO FACEBOOK, PARA QUE UMA OBRA SIGA EM FRENTE, É NECESSÁRIO ADQUIRIR BASES, DESDE OS ALICERCES, A FIM DE NOVOS ACABAMENTOS E PROJECTOS, NÃO SENDO SÓ PASSAR A VISTA POR CIMA E DA FORMA MAIS FÁCIL E ECONÓMICA... ATRAVÉS DO MERCADO ONLINE E UMA SIMPLES QUANTIA MONETÁRIA, ESTARÁ A CONTRIBUIR PARA ESTA E FUTURAS EDIÇÕES. AGRADECENDO O TEMPO E COMPREENSÃO, SEGUE A HIPERLIGAÇÃO CORRESPONDENTE: https://www.chiadoeditora.com/livraria/esta-verdade-este-opio-esta-vida Encomende à Chiado Editora, ... Obrigado!
NOTA: COMO TINHA SIDO PROMETIDO ANTERIORMENTE, JÁ ESTÁ NOVA OBRA EM PREPARAÇÃO DE EDIÇÃO GRÁFICA, PELA CHIADO EDITORA E QUE SERÁ ANUNCIADA NA ALTURA PRÓPRIA DO SEU LANÇAMENTO, PRINCÍPIO DO VERÃO.
Sim, não ignoro!... Eu sei que me temem, Respeitam e, quando surjo, até odeiam!... Talvez porque apareço de inconveniente, À socapa e quando menos me esperam, Aquando desprotegidos e tão de repente, Mas é assim, pra que de mim se lembrem!...
Agora choram, enquanto buscam soluções, Esquecendo-se de quando tiveram tempo, Mas não e eis ao que se deixaram arrastar!... Primeiro, estava a arrogância, como tampo E no qual se sentaram, nunca para meditar, Vivendo absurdas e fúteis preocupações!...
Eram os luxos desmesurados, quão fictícios, Produto do qual só restam as lembranças!... E as mentiras de um qual bem escondido, Tudo parecendo a sério, festas e festanças, Naquilo a que cada qual andava rendido E nalgum labirinto de emancipados vícios!...
Indago, onde rasteja todo esse dinheiro, Esses carros, as vestes caras e telemóveis, A derradeira geração de computadores, O último grito desses supérfluos móveis, A troca e consecutiva, de casa e amores, Ao que, no fundo, não passas de rafeiro!?...
Por onde se manifesta esse então poder, Pelo que pensavas ser o senhor de todos E de tudo, a quanta indecência monetária, Empurrando quantos e por severos lodos, Vasculhando na subserviência partidária E sem preocupação de quem irias foder!?...
Chafurdaste nos mais miseráveis negócios, Deixando de lado tudo demais importante, Construíste neutrões, a tal sofisticada arma, Olhando de viés o fármaco e tão ignorante, Permitindo manobra a tal paciente trama, Levando-te à terra e a quantos teus sócios!...
Hoje, andas sem rumo, tal e qual quanto eu, Desvias-te de mim, ao nojo que tenho de ti E quando nos cruzamos, por algum passeio... Tresandas de medo e nem tu, nem eu parti, Compartilhando esse activo recíproco receio, Que uma Universal Justiça assim prescreveu!...
Sim, pensa no que tens estado pra aí a pensar!... Poderei ser esse vírus, a quem chamam Corona, Ou, tão simplesmente, quem te fez estremecer, Qual droga, talvez a tua necessitada metadona, Pelos inquietos dias, em que te farei adormecer, Ou tal desconhecido, sempre que voltar a passar!...
Serve qual descrito, somente para me apresentar, Neste meu manifesto e por procuração de escrita, Sabendo eu, porém, que pouco, ou nada, mudará, Tamanha a sina de toda uma sociedade hipócrita, Apontando todos os dedos a quem por mim falará, Demasiados, pra lhe limpar o cu, quando tal cagar!...