Lá vão eles, esses ainda adolescentes, Homens do futuro, quão inteligentes E toalhas aos ombros, quanto audazes, Provando quanto do que são capazes...
Fogem às aulas, – ao não se infectem! – E às reuniões, onde nunca se metem, Mas avançam para praias e discotecas E a tantas demais diversões idênticas...
Seguem o exemplo que aprenderam, De quantos e que nunca os educaram E tal semelhante mundo lhes deram!...
Assim e distante dia, os despejaram E pelo que as regras nunca as viram... Seres sem moral, que nos afrontam!
Os vírus, são o teste à louca sociedade, Fraca e, na maioria, doentes mentais... E vivendo sempre numa tal ansiedade, Loucos e em perfeitas fases terminais!... Os petizes, coitados, devem beber água, Ou tais sumos açucarados, sem remorsos, Fabricados na forma mais contaminada... E ao que saudável é ingerir a tal cafeína, Nalguma mistura de semelhante droga, Mas nunca café, – pois que esse faz mal! – E de maluco é feito, quem tal interroga... Eu já teria partido, nesses pensamentos, Pois sempre me foi sabor de momentos! Para os adolescentes, o vinho nem vê-lo, Enquanto as espirituosas muito menos!... Nuns artilhados e a que chamam carros, Lançam-se às saídas nocturnas, charros, Muitos xotes e qualquer merda que tal, Qualquer gaja, a quem chamam garina, Tudo numa mistura e na maior pedrada E coitadinhos desses, ainda tão meninos, Que só bebem o leitinho e do pacotinho, Gabam-se os pais, amigos, os avozinhos, Até quem não ousa apontar, os vizinhos!... Será para se parecerem a qual vitelinho?!... Era gastar muita água e pras mãos lavar, Bastando e no máximo, uma vez por dia, A que desgaste e consumo, fosse trégua, Não se criassem algumas maleitas e azia!... Ah, a carne!... essa, pro menino, tem ossos, Enquanto o peixe também tem espinhas!... E o ideal são as bolas de tal chamado pão, Daqueles muito saudáveis hambúrgueres, Ou o qual pãozinho folhado, nas cantinas, Certo gelado, empanturrando às colheres E, caso se diga não, arma-se uma confusão! Assim vão crescendo, nas mínimas defesas, Porquanto a química necessita de facturar... E são somatórios a tal "gente cor-de-rosa", Num particular respeito pelas diferenças E porquanto, sendo o que são, diferentes, Na sua diferença, são deveras inteligentes!... Os tais inteligentes vírus vão-se instalando, Nessa sua maneira, simplesmente vitoriosa E enquanto uns hospitais se vão enchendo E por quantos demais negócios florescendo, Agências de cangalheiros vão engordando... Sabem, eu não sou médico, menos profeta... E talvez que esta conversa seja uma treta, Ou tudo isto não seja solução para a cura... E que eu próprio faça parte duma loucura, Será e sobejamente, importante sabê-lo, Por quantas das mais diversas incertezas... Mas serão, talvez, princípios das doenças!...
Ali estava, sentado e olhando a coxia, Não só, enquanto espreitava à janela E desviando os olhares a quem me via, Olhando à volta, esquivando-me a ela...
A carruagem do comboio lá continuava, Rumo ao destino e tão bem confirmado, Enquanto, despercebido, tanto a olhava, Fazendo de conta, ao que tal era olhado...
Próxima paragem e havendo que descer, Escadas abaixo, nada havendo a antever... O importante, era não perder qual norte!
E alguma descoberta entrada já esperava, Sendo próxima a hora que antes marcava... Depois, comia-se e combinando-se a sorte!
Que digam de mim o que tal entenderem, Pois terei consciência tranquila do que sou E numa tal certeza de não me merecerem!... Sou o que sou e por nada mais aqui estou!
Opinem que sou reles, difícil de perceber, Filho da puta, só porque não me compram!... Eu serei fiel às minhas convicções e querer, Enquanto o restante são ventos que sopram!...
E sem qualquer força para tamanhos sopros, Tão ingénuos nas correntes e subservientes, Sustentando brisas e torrentes de corruptos!
Inventem, conspirem e redigam ignorâncias, Por desconhecimento, suas míseras mentes!... Pois ficarei por quantas e minhas evidências!
Quando recordo, sinto-me forte!... Tal foi a minha resistência à vida, Sem fonte de qual traumatismo, Desde tal recordada tenra idade... Vivi quanta áspera e pouca sorte, Aprendendo com gente sabida, Observei coisas num secretismo E algumas não deixaram saudade... Vejo gotas de sangue, pingando, De quem fugia, descalça e na dor, Sobre cimento, fresco, de obras, De quem e mau, como as cobras!... Ainda hoje e tanto lhe vejo a cor, Vermelho e da cabeça jorrando... Recordo as bestas que tal se riam, Enquanto as suas pernas tremiam E eu, seis anos, chorava e gritava, Mas sem que alguém me ouvisse, Enquanto esta triste cena olhava E no medo que ela se despedisse, Deste mundo, sem qual protecção... Assim sobrevivi, por alguma razão, Sem traumas, mas corroído no ser, Por não ter ajudado, no seu sofrer!... Entretanto, que ambos já partiram, Tento apagar medos que me firam... Talvez que, um dia e quando partir, Ela esteja à minha espera e a sorrir!
Cada qual, na merda que faz, ou pisa, Puxa o tapete para a porta a seu jeito E para que melhor possa limpar os pés... Pouco importa quem fique sem tapete, Ou se, tão-pouco, dele e mais precisa!... Nem interessa quem lhe tenha direito, Que uns sigam em frente e outros ao revés, Jurando que na porcaria ninguém se mete!... Porém, haverá tal sapato e que se descuida, Reluzente cabedal, mas com a sola poluída!... E assim se entende os que ficam na trampa, Sempre servindo de tapiz e deveras pisado, Espelhando serviço, mas escalando a rampa, Permanecendo vulgo e eterno desgraçado!... Tapetes nasceram e espezinhados morrerão, Venham donde vierem e para qual direcção!...
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