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SOCIEDADE DE REBANHOS

Sociedade de rebanhos.jpg

SOCIEDADE DE REBANHOS

Não faço parte de rebanhos, que não merecem o terreno, muito menos o que nele pastam,
Nem tampouco entro em listas de usurários, hipócritas, gente falsa e quantos lambe-botas,
Indo aos Domingos à igreja, bater com a mão no peito, qual tresloucado e que tal abundam,
Rotulando-se, ao tempo, bons samaritanos, divagando-se bem-fazentes e tais meras bostas!

Afirmo e sem receio de críticas, aquilo a que a liberdade me faculta e tanto me dá por direito,
Não escondendo os pensamentos em que navego, sem obrigar a que entrem neste meu barco...
Não compro amigos, quem quer que seja, como muitos, que os buscam e se calam a seu jeito,
Preferindo a minha sólida solidão, tais espaços de reflexão, que outro qual e simples charco!

Se alguma vez me chamam de devedor à inteligência, talvez seja o quanto se miram ao espelho,
De quão hipócritas, egoístas, empurrando tudo com a barriga e espetando a cabeça pela areia,
Arrogantes e tão estúpidos, que, na sua maculada inteligência, tão-pouco aceitam um conselho!

E não que necessariamente sigam os meus, singelo e alcunhado profeta das desgraças da nação,
Mas de quantos a mim súperos, esses com os quais também aprendo, desviando qual falsa teia,
Pois que, de tão burro, como certas bestas afirmam, nunca será demais perder dissonante razão!

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

A NATUREZA HUMANA

A natureza humana VI.jpg

A NATUREZA HUMANA

Já não tenho ilusões,
Quanto à natureza humana,
Talvez que tenha razões,
Ou simples ideia profana!...

Desenganei-me das virtudes,
Que a maioria apresenta ter,
Num recheio de viciosidades
E uma boca pra nos morder!...

Foram semanas, meses e anos,
Mergulhado em tais enganos,
Até ao dia em que acordei!...

Já não embalo em falinhas mansas,
Não digas quem és, que te cansas,
Pois, quem és, há muito que o sei!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

NUNCA É TARDE DEMAIS

Nunca é tarde demais.png


NUNCA É TARDE DEMAIS

Nunca é tarde para acordar,
Assim tenhamos a virtude
De quanta verdade escutar
E, acima de tudo, vontade!

Podemos adormecer cedo
E tentando afastar a razão,
Fugindo a quanto é medo,
Mas nunca sendo solução!

Que não seja tarde demais,
Pra enfrentar os obstáculos,
Na fibra a que cada é capaz...

As lutas sejam transversais,
Cortando certos tentáculos...
E que se possa viver em paz!

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

SABE MANDAR

Saber mandar.jpg

SABER MANDAR

Certo é, havendo quem já tal dizia:
"Se soubesses o que custa mandar,
Preferias toda a vida obedecer"...
Pois assim é, numa quanta sabedoria
E em quanto houver para aprender,
Que até para mandar é preciso saber,
Naquilo ao que tal obriga a bem falar
E para quem oiça possa compreender!
Para mandar, basta possuir o poder,
Mas possuindo poder de o saber fazer,
A mestria nata, de quem a transporta,
Não importa se protegido e abastado,
Ou se pobre e na riqueza que importa,
Sobretudo mandar sem olhar de lado!...
Nessas palavras e que alguém afirmou,
Falou-se a verdade, cuja história ditou!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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UM SONHO COMO TANTOS

Um sonho como tantos.jpg

UM SONHO COMO TANTOS

Hoje acordei num sonho...
Que num futuro milenar,
Uma língua seria Universal
E as actuais puros dialectos.
O homem será entendimento
E as raças serão o arco-íris,
Das nações, feitas paraísos...
As armas calar-se-ão, obsoletas
E peças soltas de museus,
A humanidade não será crente,
Sendo, em si, o próprio Deus
E assim se farão os milagres,
Num profético sentimento...
Toda a guerra será ancestral,
Pelo que as minhas mãos ponho,
Por todo este meu sonhar,
Nestes momentos tão agres
E sonhando sempre em frente,
Numa quanta rima de afectos..
Banidas serão as bestas
E os ódios serão sorrisos,
Pela mão de Ísis, esposa de Osíris...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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RUMOS EM CONTRAMÃO

Rumos em contramão I.png

RUMOS EM CONTRAMÃO

Sei que avanças e por contramão,
Enquanto a tua escolha norteias,
Pois ultrapassas, em tal confusão
E nunca aceitas quem te dê ideias...

Dizes-te rei de toda a encruzilhada,
Nada temendo, enquanto segues
E só travas aquando falta a estrada,
Ou num desvio que não consegues...

És o absurdo em tanta continência,
Pensando seres dono da sapiência,
Em relutância aos quantos demais...

Continuando nessa tua aceleração,
Ultrapassando e numa única razão,
Nada vês, nem a lama em que cais!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

APELO DE ALGUÉM, SIMPLESMENTE!...

Rubro Nacional .jpg

APELO DE ALGUÉM, SIMPLESMENTE!...

No Estado de Emergência a que chegámos, só me resta o apelo que o povo saiba provar o mínimo de civismo, compreensão na obediência e que o (des)Governo saiba limpar as mãos à parede, da merda que fez, pois que, enquanto ainda só tínhamos uma fogueira, em nada teve a ousadia, a competência que lhe era devido, chamando os "bombeiros" e que, só após ter todo o país a arder, – então sim! –, viu-se obrigado a recorrer a todos os "meios aéreos", para que salvasse o que ainda restava. Que os portugueses provem o que tal (des)Governo não provou, sendo compreensível, acatando as devidas ordens e para bem de todos, não pela multa, ou prisão, mas pela decisão moral, tendo a oportunidade, na altura certa, de condenar quem falhou e não me referindo a decisões de votos, mas apontando os dedos e condenando os culpados!... VIVA PORTUGAL E TODOS OS PORTUGUESES QUE O MERECEREM!

( Manuel Nunes Francisco ©® )

MERA MENSAGEM DE UM PORTUGUÊS REVOLTADO...

Bandeira de Portugal.jpg

MERA MENSAGEM DE UM PORTUGUÊS REVOLTADO...

Hoje e como outras vezes, fui às compras, já preparado para o que desse e viesse... O açambarcamento decorrente de géneros, deu origem ao caos e algumas roturas de stock (estrangeirismo!), o que leva a referir-me e cada vez mais, à razão pela qual, – já demasiadas vezes! –, a vergonha e incómodo de ter nascido português, pois que e sendo nestas alturas, se observa o quanto somos um povo egoísta, falso e desorganizado, passando a vida a afirmarem-se como exemplares, simpáticos, amigos do seu semelhante e de terno coração, crentes em Deus, – cometendo os sete pecados mortais! –, a que, ninguém e ao cimo da Terra, nos será igualável, mas vendendo sentimentos, comparando-se a demais e dizendo que os nórdicos são de coração frio, enquanto "não basta parecer, mas ser", como a mulher de César... Ontem, fiquei "pior que urso", – piurso! –, quando um dos meus filhos, tendo ido às compras, pois que a encomenda feita no Domingo, via "Online", só estaria pronta para entrega, segundo uma mensagem electrónica, no dia 8 de Abril, – sim, imaginem e leram correctamente! –, 08.04.2020 e, qual foi o espanto, tendo carregado o carro de compras com duas pequenas embalagens de papel higiénico, – 2 embalagens pequenas! –, com mais nas prateleiras, quando foram a pagar já só tinha uma, pois que, a outra, alguém, – possivelmente com diarreia mental! –, se tinha feito à embalagem, enquanto observavam qualquer outro produto de necessidade... São esses, de certeza absoluta, na maioria, que lambem o cu e as botas, aos nossos (des)Governantes, – não estou a dizer este (des)Governo, mas todos e sem excepção! –, pactuando para que tenhamos atingido uma situação que poderia ter sido evitada, pelo menos minimizada, bastando ter estado atento e aprendido, com o que já era conhecido noutras zonas do Globo, mas preferindo fechar as portas depois da casa roubada. Assim se compreenderá a razão daquilo que tantas vezes tenho afirmado, ter nojo e vergonha de ter nascido neste que poderia ser "um jardim à beira-mar plantado" e não autorizando que algum, dito muito português, se autorize a ser mais PATRIOTA que este revoltado aos ignorantes, egoístas e comodistas, mas sem tal o reconhecerem, por tão incultos que são e em letárgica maioria!... Posto isto, tendo pena de Portugal e de outros portugueses, deixo ao critério de análise toda esta minha revolta, em que cada um interpretará consoante as botas que lambe e os cus que passa a pano!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )

RECADOS MORTAIS

Recados Mortais I.jpg

Recados Mortais II.jpg

RECADOS MORTAIS

Que todo o vírus é malvado,
Quantos de nós já sabemos,
Lavrando-nos sempre recado,
Com o qual não aprendemos...

Fechando as portas tardio,
Sem abrir janelas a tempo,
Cheirando então ao baldio,
De mortes do entretempo...

Choramos, quais carpideiras,
No meio de piores lamentos,
Sem pensarmos nas asneiras...

Depois e que já sendo tarde,
Culpando arrependimentos
E sempre que já tudo arde!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
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ESTA SOCIEDADE DOENTE... II

Esta sociedade doente... II.jpg

ESTA SOCIEDADE DOENTE... II

Adoro vê-los, em filas de supermercados,
Toda esta sociedade, tristemente doente,
Que, lá para trás, se gritavam desgraçados
Olhando, agora, a pança, a cada ignorante!...

Tão-pouco interessa se outro mais precisa,
Havendo que açambarcar o que puderem,
Não vá o mundo acabar e amanhã há missa,
Abraçando-se, esquecidos de quem ferem!...

Batem com a mão no peito e rezam, loucos,
Todos eles, que nunca foram assim poucos,
Dizendo-se acreditar em toda a obra divina!...

Dizem-se bons samaritanos, a tal hipocrisia,
Caso Deus houvesse, nem tampouco os via
E, de tão pecadores, odeio-os por essa sina!...

( Manuel Nunes Francisco ©® )
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