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ESPERANÇA QUE RESTA

Esperança que resta.jpg

ESPERANÇA QUE RESTA

 

Que as florestas sejam verdes,
Mais e ao brotar da Primavera,
Fervilhando de quantos seres,
Quer do mais dócil, à pior fera...

 

Que a humanidade seja sóbria
E crente, num falar do coração,
Que tenham mente mais séria
E orgulho em estender a mão...

 

E demais animais comunguem,
Um certo espaço, com o homem
E que os ricos não resmunguem...

 

Nem se privem de humildade
E se lembrem dos que sofrem,
Nesta fútil, doentia, sociedade!...

 

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

 

"Os 7 Bispos mártires do Comunismo na Roménia"

Os 7 Bispos mártires do Comunismo na Roménia.jpg

Rui Barandas
21 h ·

Em visita apostólica à Roménia, o Papa Francisco beatificou 7 Bispos que foram perseguidos e martirizados entre 1950 e 1970 por se terem recusado a colaborar com o regime comunista. Que o seu exemplo nos encha de fortaleza para lutar contra essa ideologia diabólica:
1. Valeriu Traian Frentiu, primeiro Bispo de Oradea, e depois Administrador Apostólico da Arquidiocese de Alba Iulia e Fagaras, foi preso em 28 de Outubro de 1948 pelo regime comunista. Ele ficou prisioneiro no campo de concentração de Dragoslavele, depois no Monastério de Caldarusani - que se tornou um centro de detenção - e, desde 1950, na penitenciária de Sighetul Marmatiei. Ele não suportou as duras condições desta última prisão e morreu a 11 de Julho de 1952. O seu corpo foi enterrado sem um caixão numa vala comum.
2. Vasile Aftenie era bispo de Ulpiana. Ele foi preso em 28 de Outubro de 1948 pelas autoridades comunistas e transferido primeiro para Dragoslavele e depois para o campo de concentração construído no Mosteiro de Caldarusani, onde foi torturado e mutilado. Por fim, ficou detido na prisão de Vacaresti, onde morreu em 10 de Maio de 1950.
3. Ioan Suciu foi bispo auxiliar de Oradea Mare e posteriormente Administrador Apostólico da Arquidiocese de Alba Iulia e Fagaras, juntamente com o Bispo Valeriu Traian Frentiu. Ele foi detido em 28 de Outubro de 1948 e seguiu o mesmo caminho que os outros bispos: primeiro ficou preso em Dragoslavele e depois no Monastério de Caldarusani. Em 1950 foi transferido para a prisão de Sighetul Marmatiei, onde foi torturado e abandonado entre a doença e a fome. Morreu em 27 de Junho de 1953 e foi enterrado numa vala comum.
4. Tit Liviu Chinezu foi preso em 28 de Outubro de 1948 juntamente com outros padres e bispos e transferido para o Mosteiro de Neamt. Foi então transferido para a prisão Caldarusani onde, a 3 de Dezembro de 1949, recebeu a sagração episcopal de outros bispos presos. Quando a notícia da ordenação chegou às autoridades comunistas, o novo bispo foi transferido para o centro penitenciário de Sighetul Marmatiei. Lá sofreu uma doença grave devido ao trabalho forçado, fome e frio. Morreu em 15 de Janeiro de 1955 e foi enterrado numa vala comum.
5. Ioan Balan foi sagrado bispo de Lugoj em 1936 e mais tarde foi nomeado bispo metropolitano. Ele foi preso em 28 de Outubro de 1948 e aprisionado em Dragoslavele e depois no Mosteiro de Caldarusani. Em Maio de 1950 foi transferido para a penitenciária de Sighetul Marmatiei. Em 1956 foi transferido para o Mosteiro de Ciorogarla, onde ficou seriamente doente. Morreu a 4 de Agosto de 1959.
6. Alexandru Rusu foi bispo de Maramure e Metropolita. Em 28 de Outubro de 1948, as autoridades comunistas levaram-no para Dragoslavele e, como outros bispos católicos, depois para o Mosteiro de Caldarusani e o Centro Penitenciário de Sighetul Marmatiei. Mais tarde foi transferido para outras prisões. Ficou doente e morreu em 9 de Maio de 1963.
7. Iuliu Hossu foi bispo da Eparquia greco-católica de Gerla, na Transilvânia. Em 28 de Outubro de 1948 foi preso pelo governo comunista e deportado para Dragoslavele. Foi então transferido para o Mosteiro de Caldarusani e depois para a prisão de Sighetul Marmatiei. Depois de passar por outros centros de detenção, foi transferido de volta para o Mosteiro de Caldarusani. Aí permaneceu encarcerado até sua morte em 28 de Maio de 1970.
(Rui Barandas - 07.06.2019)

Manuel Nunes Francisco
para
Rui Barandas‎:
"Esta publicação desrespeita os nossos Padrões da Comunidade relativamente a spam"... Rui Barandas, isto foi o que me foi advertido, quanto à sua publicação na minha página, tendo pedido revisão e sendo negado pela segunda vez, pelo que só eu tinha acesso ao visionamento. Lamento a censura, por parte do facebook… Abraço!

 

QUE O DIABO OS LEVE

Espantalhos.jpg

QUE O DIABO OS LEVE

 

Ai, se o Diabo levasse
Certa gente, em quem votamos,
Não havia chão que chegasse,
Pelos campos onde cagamos!...

 

E com as bocas para cima,
Bem apontadas ao meu rabo,
Alinhava-os, como rima
E bem rolhados com um nabo.

 

Os ossos, como espantalhos,
Colocados aos quatro ventos,
Por mais caminhos e atalhos...

 

À torreira dum quente Verão,
Bem cobertos de excrementos,
Transformava-os nalgum carvão.

 

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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GARRAS DE AÇO

Cagando e andando V.jpg

GARRAS DE AÇO

 

Gostava, adorava mesmo, ter garras de aço,
Passando-as pelo rosto de alguns políticos,
Cuspir-lhes na tromba, mais do que já faço
E para os quais não passamos de paralíticos.
Gostava não ter unhas, mas canos de armas,
Por onde passassem balas e em certo ritmo,
Com o restante da populaça a bater palmas,
E amontoando tais vermes e sem qual cimo.
Gostava ter olhos de chama, que matassem,
Cada vez que olhassem em certas direcções,
Fazê-los pagar por quanto que merecessem,
Nesse chafurdar de falsidades e corrupções.
Adorava senti-los nas pontas dos meus pés,
Revestidos por botas e melhores ponteiras,
Perseguindo-os por este canto, de lés a lés
E sacudindo-lhes a roupa das piores poeiras.
Adorava pintar-lhes as trombas de vermelho,
Acertar-lhes, em cheio, no nariz de palhaços,
Rebolando-os, de breve, por sinistro quelho,
Sentir momentos alegres em meus cansaços.
Adorava ser a voz de uma população cansada,
Sonâmbula, acomodada, em crítica silenciosa,
Refilando e mordendo-se, por tão maltratada,
Mas calando-se, em quanta boa-vida e ociosa.
Ah, o quanto eu gostava de possuir umas asas
E poder levantar voo, para os poder sobrevoar,
Em quantas e por minhas mais afrontas causas,
Melhor e quanto mais alto, em cima lhes cagar!...

 

( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
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