IMPREVISTOS
IMPREVISTOS
Imprevistos, são inconsciências da vida,
Nunca parecendo o que são,
Chagas latentes, aberta ferida,
Adagas espetadas no coração.
São ratoeiras, manhosas, a cada esquina
E sempre à espreita de oportunidade,
Servindo-se da conversa mais fina,
Para que se faça a sua vontade.
Imprevistos, são venenos perfeitos,
Destruidores das melhores causas
E alheios de preconceitos.
São ácidos, altamente corrosivos,
Que voam melhor que asas
E de dentes bem incisivos.
( Manuel Nunes Francisco ©® )
( Imagem da net )
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.