São soltas cavalgadas de corcel, Desfecho campal, ou de quartel E em desejos demais maduros, Por cantos um tanto inseguros E tu, perdida, nos teus anseios, Ou sacudindo esses teus seios... Quem sou, ou que mais desejas, Nos instantes em que me beijas? Cheira-me, em ti, o tal perfume Dos campos loiros e qual ciúme E um calor que me fazes sentir, No olhar, nesse jeito de sorrir, Papoila e na luz sobressaindo, Vermelha, ao longe reluzindo, Escarlate, que a ti me conduz E, por entre searas, me seduz... Ai, tanta extensão da savana, Nessa força, alma alentejana, Esse silêncio que fala comigo, Num odor de centeio e trigo!... São, tuas soberbas ondulações, Mais que oníricas provocações...