SEGURANÇA SOCIAL E QUEM LHE DEU ESTA MERDA DE NOME!
Hoje, tenho que me prenunciar em prosa, porque a minha raiva me supera. Estou farto, cansado de tantos agiotas deste triste e pobre país, SEU POVO e refiro-me a todos os sectores governamentais, uns mais que outros... ESTOU FARTO de ser roubado, chulado, espezinhado!!! Por razões, que não vou aqui esclarecer e por algo que me defrontei hoje, 16.10.2017, guerra travada com a Segurança Social, vai para 28 anos, - sim, 28 anos! -, em que ganhei algumas lutas, em que só tenho obrigação, - dizem eles! -, de pagar e ao que me lembre não lhes pedi nada como trabalhador independente, mas e se fossemos a contas, que não estão interessados em aceitar, eu sairia em saldo positivo e não de beneficiar, entendem, assim, que tenho que perder a guerra, porque estão esfomeados... Pois bem, se assim querem, que assim seja e, a partir deste momento, não venha nenhum filho da dita cuja, convencer-me a voto, salvo Junta de Freguesia, enquanto o entender, à boca da urna de eleições e não me venham dizer que é imoral, ou ilegal, porque tivemos nestas últimas um bom exemplo, em substituição por festa de casamento, se é que me faço entender! Cada um dos portugueses, faça o que melhor entender e lhe seja favorável... para mim, CHEGA, BASTA, NEM MAIS UM VOTO!!! São eles que precisam de mim e não eu deles... passo bem e melhor, sem eles, políticos, que eles sem mim, farto de lhes pagar brutas pensões, de lhes encher o cu, sem direito a nada, como qualquer monte de merda e maioria dos portugueses... Ai, triste povo, triste Portugal, para onde caminhas, com estes andarilhos que se dizem nossos eleitos e defensores dos nossos direitos... TRISTE NAÇÃO LUSA!!! Lembro-me de um discurso, proferido por Francisco Louçã, há uns anos, em pleno parlamento e sobre a questão... Onde andam os políticos honestos deste país!?!...
Temos tanto lixo para reciclar, Tanta espelunca para arrumar... Tantos amigos para embalar, Inimigos de mais para queimar E perceber o quanto foram lixo. Temos tantos políticos para incinerar, Tantos jornalistas para exorcizar, Tantos exploradores de religiões, Merecedores de profano enterro, Isentos de condição, tais as condições Às chamas que merecem, em cruz de ferro E carícia da fogueira, beijando o crucifixo. Temos tanto capitalista a fazer em cinzas, Como assalariados merecidos a acendalhas, Ambos mais não merecendo que o adorno A que há muito procuram num forno. Temos tanto lixo a juntar à maior lixeira De que fazemos monte, merecidos eleitos E armazenados no nosso próprio aterro, Para o qual fomos varridos e recolhidos... Diariamente somos tratados como tal, Sem nos apercebermos do quanto erro Neste nosso comodismo, na pasmaceira E no acreditar em tudo o que ouvimos, Possivelmente a nossa maior lacuna... fatal! Neste crer, em argumentos bem montados E por tão bons artistas representados, Na forma mais subtil, somos enganados!... Assim, seremos o lixo que entendermos ser, Enquanto nele adormecermos, agridoce prazer.
Nessa luz, que ilumina esses campos de seca palha, Persigo os teus passos, que procuram o teu passado, Numa esperança de encontrares algo que mais valha E que tal seja conforto de quem mais te tem amado.
Sinto-te o meu Sol e sinto esse calor que me abraça, Abrindo todas as sombras existentes nesse caminho, Espalhando esplendor por tudo o que o olhar alcança, Por traçados sulcos de pó e em que me sinto sozinho.
Aquando alcanças o cume do cerrote desse teu monte, Olhas para baixo, de lágrimas no rosto e desconforto, Escorridas, calmas, frias, como se água de fresca fonte... Procuras a calma, no calor emanado noutro momento.
Então partes, serena e por detrás da seca vegetação, Como se nada houvesse demais nesta tua caminhada, Reflexo da quanta incerteza e que te rasga o coração E sabendo-te, em tal extensão, o brilho na luz amada.
Nessas tuas sombras, ou nesses teus excessos de luz, És o Sol que percorre certo passado, neste presente, Procurando, a cada momento, novo brilho que reluz, Escondendo nos arbustos o que há muito é ausente.
Queimas, neste teu passar, mas és fogo que não arde E quanto mais me queimas, mais te busco neste andar, Tanto que te procuro, do amanhecer, ao fim da tarde, Na tórrida esperança de, um dia, ainda te encontrar!...
Por esses mares, águas adentro rasgadas, Deveriam recuar estas pobres memórias, Procurando mundo fora tais obras dadas, Que deste povo navegante foram glórias.
Em tamanhos ensinamentos seriam vida E sangue luso que já lhes secou nas veias, Revolta a quem mais sente a alma ferida, A tantas intrujices e presas nas suas teias.
São mentes vampirescas, sugas do povo, Altas patentes e destruidores da história, Esquecidos do passado e pouco de novo.
Que sejam honras o que a eles for feito, Na mais perfeita vingança de sucessória, A que este egrégio povo lhe seja eleito.
Se te julgas membro da família, pensa certeiro... E pensa muito bem, porque talvez o não sejas! Não te basta seres do mesmo sangue, familiar... É preciso juntar mais ao que julgas verdadeiro, Sem seres demasiado hipócrita ao que te vejas E por conseguinte seres santo do mesmo altar. Ser familiar, é apoiar a quem te é semelhante, O tal amigo, esse e quem nunca reconheceste, Quantas vezes olhaste ao lado e não saudaste, Mas que te inclina o ombro e ao teu problema Te ajuda na solução à qual não te entendeste... E nesse conceito reside a família e o seu lema, Não porque te corre o mesmo fluido nas veias. A verdadeira família, é quem está à tua volta Nas horas das aflições e nunca questionando... Desentendido em quanto perde, ou se ganha, Vivendo os teus nervos na tua maior revolta, Apoiando-te na tua luta, ou perdida batalha, Alertando-te, sempre que necessário, às teias Que a teu redor se vão tecendo e montando, Muitas das vezes, por quem te acompanhou, Do sangue e numa mentira mais te enganou... Não basta ser da família, mas cumprir a jura E de quanto tudo isso implica e quanta dura!
Gostaria ainda, um dia, de ter forças para sair, Montar-me em algum cavalo de ferro e partir Por esse mundo, sem limite nalguma estrada, Sem olhos no final, como ave em debandada... Numa transe musical, ouviria um Zeca Afonso, A Pedra Filosofal e no seu intérprete fabuloso, Dire Straits, Sting, Bob Dylan e outro qualquer, Jim Morrison, Pink Floyd, Supertramp... Talvez Mesmo U2, Bob Marley, Leonard Cohen, beber E sonhar a onda de Delfins, Pedro Abrunhosa, Scorpions; um tal Eric Clapton, João Pedro Pais, Ou Toto Cotugno, Neil Diamond, Jacques Brel, Johnny Cash, Peter Maffay; qual Jorge Palma, Os Europe, pesquisando a Ala dos Namorados, Willie Nelson, Elton John e Adriano Celentano, Engelbert, David Bowie, grande Frank Zappa, Nomes desenhados a letras doiradas de capa, Iron Maiden, Jimi Hendrix e tantos de si iguais Me induziriam por paraísos de outros sonhos... Beatles, Paul Simon, Led Zeppelin, ou Santana, Não esquecendo quem de mais e já me acena. Gostaria de fazer e por aí, o que ninguém fez, Mas tanto adoraria, na igual onda vertiginosa De James, Eros Ramazzotty, aos que seria fiel E ao quanto e de melhor houvesse para ouvir, Em toda a minha força, na minha paz e alma... De Joan Baez tentaria receber toda essa força, Luta necessária para pôr fim a tanta desgraça; Nem poderia esquecer o mestre José Feliciano, Nessa Entrada de Bilbao, acústico misto militar. ... Assim gostaria, eu, de por aí partir e sonhar, Como tais cavaleiros e outros que ainda virão, Nesse cavalo de ferro, cavalgar, na aceleração E liberdade, que só no selim se sabe conseguir...
Neste meu matinal acordar, Emersão de uma simpática orgia Entre mim, a noite e desperto dia, Quero continuar a sonhar Nestas ondas do momento, Afogado no que sinto E espalhar de qualquer rebento Por entre a vontade de um grito. Tento encontrar o âmago, A capacidade das reflexões Do dia-a-dia, submetido De algum facto mais amargo, Das conversas com meus botões E momentos de menor sentido. Neste namorar dos sofrimentos, Aos beijos com melhores dias E numa troca de oferendas, Caso dias quentes com noites frias, Recebo minhas prendas Embrulhadas em sentimentos. Espalhando paladares ao vento, Servidos em mesa de requinte, Ao mirar de uma paisagem me sento, No afastar de falésia que não me finte. Por entre este acordar de sonhos, Separo-me de outros medonhos...
Sempre que as palavras perdem a virtude, Maior será a possibilidade à força da razão, Em que toda a envolvência perde a atitude E se esquece das contrariedades da acção...
Na filosofia das palavras, nos apercebemos, Nos despertamos para a substância da vida, Na sua maior essência e seus ensinamentos E mesmo que há muito dada como perdida.
É a grande diferença do racional a outro ser E habitante desta aldeia global e tão plural, Mas que mais não é que um teatro infernal.
Procura nas palavras, se argumento houver, A força suficiente, para que tal humanidade Não se perca pelos caminhos da insanidade.
Se algo não podemos comprar, é o amor... Amor, nasce connosco, ou que herdamos No berço, na mais tenra da nossa idade, Que nos deverá acompanhar no tempo E sem interesses deveríamos preservar. Amor, é completa ausência de maldade, Entrega ao próximo, como tal ansiamos, Tentando entender, na nossa, a sua dor, Obra de consciência e melhor a ofertar, Verdadeiro jogo de vida, puro e limpo... Ao semearmos das melhores sementes, De certo teremos semelhantes colheitas, Mesmo que por entre tantas as maleitas E ingrato reconhecer de certas gentes... É nisso que tens de ser a eles diferente, Regando de tuas águas e teu nascente. Sê a força, a dignidade, a compreensão E liderando, de teu, a paz e compaixão.