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DIA DE PORTUGAL...

Dia de Portugal....jpg

DIA DE PORTUGAL...

Pátria Lusa, que tanto agonizas,
Meretriz por quem te vende,
Te maltrata, a seu bel-prazer,
Fazendo promessas em teu nome
E, tudo o que rendes, consome!...
Banhas as tuas areias no Oceano,
Respiras a frescura das montanhas,
Deleitas-te ao longo das planuras,
Sorris, embora chorando o engano,
Servindo quantos a ti vêm comer
E engordar, em gula desmesurada,
Nas mais perfeitas artimanhas,
Sempre por detrás de armaduras
E em que a mesa é quão controlada,
Falando-se uma língua desencontrada,
Desnorteada e demais enxovalhada,
Gramática que interesses rende,
Em vocábulos que não baptizas!...
Pobre e por restos lusitânicos,
Em que nascem rios de pranto,
Correndo entre vales satânicos
E afogando almas no teu manto!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

ESTA LIBERDADE...

Esta Liberdade....jpg

ESTA LIBERDADE...

A tua, a minha, a nossa liberdade!...
A tua, essa não sei definir tampouco,
Mas a minha... Ah, essa nunca terá preço!...
Não existe, no mundo, dinheiro suficiente,
Caso alguém a queira comprar
E, acreditem, que não estou louco,
Pois que, caso tal, assim estaria desde o berço,
Na minha postura de resistente,
Dê para onde der, em luta de sobrar!...
A minha LIBERDADE é inquestionável,
Mesmo que tal não compreendas...
Nunca fui e jamais serei dobrável,
A pensamento e atitudes singulares,
Salvo universais e colectivas,
Nunca de interesses e repressivas,
Sejam elas de quem e de que lugares
E nada faças a que não te arrependas,
Por mais que sejas de manha afável
E de artimanhas selectivas,
Ao que já sou gato de sete vidas,
Com refúgio por entre silvas
E de longas caminhadas decididas!...
A minha LIBERDADE é fogo e tenacidade,
Por quanto minha mente for saudável!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

QUEM SOU, OU NÃO SOU!...

Quem sou....jpg

QUEM SOU, OU NÃO SOU!...

Nunca diferente coisa direi!...
Não sou nada, nem ninguém,
Embora havendo algo que sei...
Sou mais a quantos se pensam alguém!...

Sou amigo de quem amigo,
Sem nunca jogar com interesses,
O Diabo para o meu inimigo
E devolvendo o que mereces!...

Não suporto quaisquer falsidades,
Não vivendo de artimanhas,
Semeando as minhas vaidades...

Honestidade e soberba franqueza,
Verdades que em mim apanhas,
Conduta numa destemida realeza!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

 

 

REFLEXÃO AO VENTO!...

Reflexões!....jpg

REFLEXÃO AO VENTO!...

Parvoíce minha, esta peculiar reflexão!...
Claro, pois que poucos me darão razão!...
Somos a mesma tribo do Universo,
Abençoados pelo deus Sol,
Filhos do planeta Terra
E da abençoada Mãe Natureza,
Banhados por qualquer soberbo luar,
Embora perdidos neste Cosmos!...
Assim, qual a razão de tanto ódio,
De tamanhas e proféticas guerras,
Por supostos santos, porém, vis feras,
Cada qual tentando o seu pódio,
Rasgando e separando qual serra,
Dividindo os rios
E separando os mares,
Adorando falsos ídolos de altares,
Incendiando o Mundo,
Cujo já pouco lhe resta de fecundo
E, entretanto, morrendo de fraqueza...
Tudo fruto de doentias mentes!?...
Estarei numa das minhas loucuras,
Profundas confusões de um rol,
Sem sequer saber quando parar
E longe de quaisquer brios,
Reflectindo no que somos,
Ou, simplesmente, por meras diabruras!?...
Não, tu, culpado e imbecil, não me apontes,
Pelo que não te sou irmão... e tal confesso!!...

Manuel Nunes Francisco ©®
Todos os Direitos de Autor reservados e protegidos nos termos da Lei 50/2004, de 24 de Agosto - Código do Autor. O autor autoriza a partilha deste texto e/ou excertos do mesmo, assim como a imagem inédita, se existente, desde que mantidos nos seus formatos originais e obrigatoriamente mencionada a autoria da obra intelectual.

 

É TEMPO DE OLHAR...

É tempo de olhar....jpg

É TEMPO DE OLHAR...

É tempo de olhar em redor,
Num círculo completo de visão!...
Parto e acelero, tanto a penantes,
Ou sentado num cavalo de ferro
E nem que seja em contramão!...
Entretanto, afrouxo e estaciono...
É um momento de reflexão!...
Hoje, olho diferente que dantes,
Talvez porque sei mais o que quero,
Quantas vezes apetecendo-me dar um berro!...
Reconheço o mundo no qual vivo...
De loucos, desatinados, de certo fedor,
Gente doida e doentia, varrida,
Sem qualquer sentimento e perdida,
Embora chapinhando em água benta!...
Pobre bola colorida, sem destino,
Em jogadas feitas sem paixão,
Arbitradas pelo apito da corrupção,
Aplaudidas por adeptos subservientes, no seu sono,
Tais capachos e para qual não sirvo...
Eu jogo por passos de rebelião
E fornalha de tamanho tempero!...
Apetece-me ficar aqui, reflectir...
E não sei se continue tal viagem!...
Tanto tenho vontade de partir,
Como de ficar por qual miragem...
A estrada é em frente, embora poeirenta,
Com tamanhos buracos a ultrapassar!...
Porém, há uma vontade que me aguenta,
Cuja, na caminhada, me sustenta,
Naquele grito, tal que em mim rebenta...
Mas há que aguentar!...
Ai, se soubessem aquilo que me tenta
E seguir à letra o já tão velho hino!!...
É tempo de olhar e acordar,
Dar ânimo à revolta e rebentar!!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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CRIANÇA QUE SOU!...

Criança que sou!....jpg

CRIANÇA QUE SOU!...

Como os demais, nasci criança
E qual catraio quero morrer!...
A passagem foi-me sentença,
Do melhor e algum sofrer!...
A natureza foi meu infantário,
Onde brinquei tantas vezes,
No meu mundo imaginário,
Entre sedentários e malteses!...
Quero continuar a criança eterna,
Como tantas vezes minha mãe dizia,
Sonhar, numa desconfiança serena,
Vivendo a vida sem azia...
Como recordo tais palavras maternas:
"Hás-de ser sempre um puto"!...
E, para esta criança, serão eternas,
Até que a vida me estenda luto!...
Sou uma criança na pele de adulto
E assim pretendo continuar...
Mesmo pela escuridão em que luto
E por entre um qualquer azar!...
Travo a inocência quanto baste,
Tampouco me deixo espezinhar,
Da vida escolho a melhor haste,
Por caminhos de brincar!...
Nasci criança, qual miúdo eterno,
Não pretendo alcançar o céu,
Preferindo as portas do Inferno,
Por quanto o que tenho de réu!...
Saúdo o mundo das crianças,
Homens e mulheres que o são,
Que se libertaram de crenças
E bebem um pouco de ilusão!...
O mundo foi-me espaço de fantasia,
Num jogo de bola colorida
E pelo quanto a vida me prometia...
Embora criança toda a vida!...

Manuel Nunes Francisco ©®
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